sábado, 19 de abril de 2008

doce embriaguez

"Os olhos no teto, a nudez dentro do quarto; róseo, azul ou violáceo, o quarto é inviolável; o quarto é individual, é um mundo, quarto catedral, onde, nos intervalos da angústia, se colhe, de um áspero caule, na palma da mão, a rosa branca do desespero, pois entre os objetos que o quarto consagra estão primeiro os objetos do corpo."
(Raduan Nassar)

Um comentário:

miss_lioncourt disse...

é, esse meu templo, tantas vezes violado, guarda lembranças e cheiros e as cores daqueles que moram em meu coração.Tipo tu, ehehe beijos